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Num volte-face, quando eu puder, viro menina-mulher.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Tenho todos os vazios presos cá dentro.
Claro que não estou bem. Tampouco mal.  Não estou.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

As noites de Agosto se gastando, como o aprumo das facas. Não há  esperança que me amole a alma, Bem. 

domingo, 11 de agosto de 2013





Meu Bem, (porque nunca houve outra forma):




   Não estamos em Janeiro de 2011. Não estou ansiosa que me escrevas, estou antes esperançosa que tudo isto seja um pesadelo. Estou em crer que a minha réstia de sanidade se desvaneceu por completo. Tenho tantas saudades tuas, Pessoa, tantas! 
   Fazia tudo tão diferente, agora. Queria voltar, se a gana me valesse, ao parque de estacionamento dos Restauradores. Queria não ter saído daquele carro assim, tão "desleixadamente", tão emancipada, tão medricas, na verdade... Queria ter tido toda a coragem. Queria ter-te dito, quando pude, quando me pregaste o primeiro susto. Queria ir ter contigo quando não fui, fazer o que não fiz. Acima de tudo queria, com todas as forças, maiores do que as que Deus me permitiu nascer, que soubesses disto tudo. Que soubesses como te amo, como me envergonho da imbecil que fui, como a puta da minha vida está tão miserável sem ti, como me arrependo. Evidentemente que a vida não se compadece com arrependimentos deste calibre (desajeitado). 
   Eu disse-te que era um desastre. Sou um desastre exponencialmente maior sem ti. Eu sei que esgotaste os teus recursos, que deste cabo da paciência, do ego, da razão e do coração só por teres gostado de mim, eu sei... Disseste-mo variadíssimas vezes. Tu ensinaste-me uma coisa, que não foi de eficaz aplicação, na maior parte dos domínios da minha vidinha: a lutar, a querer. A querer muito. Estou também consciente que poderás achar que sou louca. E sou. Decidi o que quero, o que, depois de tanto tempo, é de louvar. Quero-te a ti. E apesar desta ser, provavelmente, uma luta inglória, não vou deixar de a travar. Foda-se, que eu só me posso passar com o mamute do Murphy e a malvada da entropia, mais os seus múltiplos caos inerentes! Puta que pariu a pirralhice do karma e do quid pro quod, da providência e do destino! E no fim a culpa é só minha. Rais'párta a minha estupidez, que merecia sessões incontáveis de auto-flagelação física! (Da outra já temos que chegue por aqui, note-se.)
    Veio-me agora à ideia o quão bem me sentia quando te arrancava uma gargalhada. Uma gargalhada alta, gorda. Tu nunca foste espalhafatoso, isso é mais comigo. Eu sou tudo demais. Demasiado estúpida, também. Demasiado triste... Tu tens a gargalhada mais absolutamente incrível que já ouvi. Tu tens o único sobrolho com o qual eu poderia, em alguma época da história da humanidade, ter um affaire. Tu consegues fazer-me chorar a ler ao computador. És muito talentoso, tu. Eu sou só chalupa. Só se perdoam os insanos quando são génios, por isso não vou ter sorte nenhuma. Sem ti sou uma caca insípida, desnorteada e feia. Tu és tão tudo aquilo que eu não sou: és perfeito. É claro que não era suposto ficar contigo... Infatuation, oh infatuation... Sou manhosa, não sou? Tenho mania de caça, camuflo-me, mostro-me mais bonita... Sou uma bela merda, é o que é. 
   Amo-te. Não passa uma hora desde há três meses que não pense em ti. Prometo. Adormeço todos os dias a ouvir o teu "Tóina", "Bimba" e coisas que tais, repetirem-se nos miolos até estar surda por dentro e destroçada. Aí adormeço. Então decidi que este blog não acaba, não acaba enquanto eu não souber de ti, enquanto eu pensar nos teu braços e no teu feitio intratável a toda, repito, toda a hora. Criaste uma lutadora, pónei, bem vês. 
   Este blog é condição sine qua non ("Adoro quando resmungas em línguas mortas." Marques, 2012) para a manutenção da minha luta endiabrada, incendiada, enraivada, apaixonada. Não mandarei e-mails, não ligarei (Até, porque perdi o número.),  respeitarei todos os limites que me foram impostos. Assim, só ficarás a saber de mim se te lembrares. (Stalker off/ Stealth on) Com todo o amor, somando-lhe a vontade que tenho de que saibas o quanto e como estou aqui. Inteira. Tua. Damn, tão e só tua.


   Lembra-te, por favor.
   Lembra-te de nós, meu amor.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013


É bom saber-te(,) Bem. É um alívio. Agora que te descobri, encerro o blog, certa de lhe ter perdido o sentido. Um dia quem sabe voltarei, um dia quem sabe voltemos a saber um do outro. Agora preciso de tempo para recuperar. É demasiado triste. 

E noutro sentido diferente; do afastamento:

"Sinto-nos marginais; clandestinos ao que é certo, à ordem, ao sentido...

Mas sinto-nos(,) Bem."





Desculpa. Não acreditei, não quis, não sei... Principalmente desculpa, se alguma vez te ardeu tanto o coração como me dói agora a mim.