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Num volte-face, quando eu puder, viro menina-mulher.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Twone

We’ve come along this path,
In a weird together shape;
My me and I mistake.
From cradle to casket without any breaks, 
As God forsakes,
We  keep both dying alone;
My me and I will soon be gone.
Apparently we went wrong,
As nobody’s born in two,
Just Me and I too...
But time will be kind,
For when there’s no light, 
We’ll be dead as this song;

My me and I one.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O amor credenciado é uma espécie honesta de prostituição de ideais.

sábado, 29 de março de 2014

Whispering Stevie’s Wonderful words

Crossed-legged Mary,
Sitting at the end of the bar
Short of skirt, beer loaded gun,
“We could have had such more fun”
She said, as Joe panics her out of his shirt.
“Bad, bad call hon’...The barman is gay!”
She yells.(,) As I stand up and say:
“One dance? One drink? One day?
Joe’s gay, that’s his way, but I’m not!”
She took her shoes of and walked away.
Pushed play, turned around and looked at me
“Very superstitious, writing’s on the wall”.
She tied her denim shirt and started dancing
My death call. “Rid me of the problem, do all that you can”.
And again, she dances ‘round the bar and I’m doomed.
Bare feet black skirt superstition ain’t the way,
“Nothing more to say”.

I swear I’d run with you and make your babies.
I swear I’d make a woman out of your drugged hore,

Encore. I swear, swear, swear...
Cross your legs and hope to die!

And there she goes,
Whispering Stevie’s Wonderful words:
“The devil’s on his way”.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

   No amor, como em tudo, existe um tempo e um espaço. O que não há somos nós; que à conta de desvirtuosa insanidade, perdemos essas formas e boiamos à deriva, amarrados ao sentimento. Deixamos, portanto, de estar enquadrados ou contextualizados, porque o que faz sentido é só ele, o amor. 
   Esse egoísta açambarca-vidas, quando nos desaperta, consegue ser impiedoso. Mostra-nos em dobro, o que devemos ao tempo e ao espaço. Foram dez anos, foi há 7 meses, foi em casa dele, na Primavera, no cortejo, o primeiro restaurante, a última ida ao cinema… Cobra-nos em memória.
   O amor é tão somente um não-espaço e um não-tempo, que nos governa. Nós comemos amor, porque é tão mais fácil viver com um sentido involuntário. Com O sentido. Olvidando que na quebra da desilusão, se faça doer absurdamente. Esperando nunca ter de saber das barras do tempo e do cabresto do espaço. Mesmo assim, e porque o Homem é artista: é melhor que tenha O sentido, mesmo que ameaçado, do que viver altamente coordenado por sentido nenhum. 
   

   Vale mais viver em amor, então. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O EnQuerençado

   Um encrençado é um teimoso que será sempre vítima do "destino" e do escárnio "divino". 
   Nada funciona à definição. Somos tudo e todos uma empreitada do instante, de todos eles juntos; do tempo. Esse capataz disperso de critérios e despido de cadência e imparcialidade. Para uns voa, para outros parece não se estar gastando. A vida é um grande molho de momentos atados pela querença. A vontade, na verdade, é o único motor que acelera ou refreia o tempo, lá está. Com muita vontade se demora em ânsia e expectativa; com pouca vontade se despacha em medos e hesitações. 
   Encrençado pensa de forma contrária. Supõe que se define em protocolo o tempo, e que as horas são todas gémeas, múltiplas e transmissíveis. É um tolo que baralha crença com querença. Um bobo que menospreza vontade, apesar de esta lhe ser própria.
   Encrençado, somos todos poderosos, porque querentes! 
 E nesse nosso engenho voluntarioso, nos enquadramos instantaneamente. Ora mais depressa, ora mais devagar… 

terça-feira, 19 de novembro de 2013


   Estar apaixonado é, grosso modo, envergar uma epiderme desenhada. É não entender que essa fronteira ilusória existe aliada a esse sentimento tão espesso. O sentir do amor (em todas suas formas), per se, nunca será falso, pois se sentido já. E o mesmo não se podendo garantir do objecto que, falseado ou não, se muda...  É aproximar de uma fogueira apagada, cujo o calor se sente ainda ao desabrigo da noite. As toras que a arderam foram tantas; e apesar de ter havido um par de achas mais valentes ou outro de mais medíocres, o calor é a evidência. 
   Eu não deixei de acreditar em paixões honestas e singulares, mas acredito nelas às vezes,... quando me apaixono. Já li o melhor livro do mundo quatro vezes, mas só dei um melhor beijo. Isto é tudo de uma mariquice muito mais que inconstante, penso. E a unicidade, o maior, o melhor, o mais, são bestas do nosso desassossego hipócrita, esboçadas e coloridas por nós.
   Galhardo bicho, o humano, que se dá a este luxo de se auto-iludir-desiludir. 
   E contraditória mesmo, é a acção de dissertar sobre essa fugaz ideia da paixão; que em se mantendo, será irremediavelmente julgada por "amor", e em se quebrando perderá o estatuto outrora recebido da esperança. A paixão é só, agora. Ontem foi engano, amanhã é outra coisa "mais". 
   E pensar assim, moldando-A a uma caixa de fósforos, é profundamente decapante.
   

segunda-feira, 21 de outubro de 2013





You should be more.
More than I ask, more than I know.
You should be enough .
As in perfect, or like the right one. 
You should be all,
but not too much...


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Safari mobile, I-phone, Google Chrome, Firefox, Windows, Linux.

O que me sobra de ti são estatísticas anónimas e hipotéticas. 
Não posso contar-te os meus recentes sucessos.



És uma seca. 
E se não afluis a este blog és uma seca maior ainda.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Elisa parva e nostálgica, mas contente. Con-ten-te.