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Num volte-face, quando eu puder, viro menina-mulher.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Elisa parva e nostálgica, mas contente. Con-ten-te.








A criança acocorou-se, olhou o veleiro ajornalado e logo o largou no ribeiro.
Amanhã o papá faz outro. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

Estima-se que um luto saudável dure uma média de três meses. Depois existe um incómodo. Um sólido, persistente e inevitável incómodo. É uma versão diluída da dor. Não inspira, não cria, não move. Ê o momento em que se deixa a rabugice de lado e se fica sabendo da impotência. Ele há cá coisas que não se sentem da nossa teimosia. Vamos tomando a nossa consciência, profilaticamente. Primeiro com o nariz tapado e às escondidas, porque disseram que fazia bem; depois, entendendo que o conformismo, apesar de descolorado e aborrecido, nos traz alguma paz. É o "tem de ser". E o "tem de ser" é uma puta que ninguém quer, mas toda a gente come. 

E com isto estou incomodada. 

domingo, 1 de setembro de 2013

"Eu perco o chão,  eu não acho as palavras, eu ando tão triste, eu ando pela sala; eu perco a hora, eu chego no fim, eu deixo a porta aberta, eu não moro mais  em mim.  Eu perco as chaves de casa, eu perco o freio; estou em milhares de cacos, eu estou ao meio, onde será que você está agora??!"

Não tenho palavras minhas com som. Pedi emprestado.