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Num volte-face, quando eu puder, viro menina-mulher.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

   Puxa-lh'a saia! Agarra-lh'os braços, agora! Gira, gira, gira! A saia de cós alto girava... Nós girávamos! Ahahahah! Como te ris! Adoro quando te ris assim, sabes? Adoro. Há tanto tempo que não te rias... Não pares; gira, gira, continua a girar! Estou tonta. Não vale parar! Mas não está a valer! Está, pois. A vida é sempre p'ra valer. 
   Desta vez cheguei eu primeiro ao bar. Está um cheiro pestilento a fritos, aqui. O Gato lá está, no canto usual. Magoado, bêbedo e gasto. Maldizendo Deus, apaparicando a Sílvia. Não suporto mais este chiqueiro    dos matrecos...  Nem a telefonia, nem os jornais desportivos e suas tertúlias. Fico. Fico porque sou cobarde. Destes fantasmas dou conta, de outros não sei. 
   Desta vez tive sorte. Ninguém preencheu as cruzadas do JN. E enquanto debico a minha cerveja, tento lembrar-me do símbolo químico do cúrio. O que raio é o cúrio? 
   

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